O próximo técnico do Flamengo vai ter muito trabalho. Ano de eleição, um time cheio de manha e o corporativismo nas alturas. E, com um pouco de lógica, deve, de cara, barrar o Léo Moura. Não tem condição. Deve ser contratual a sua não barração. Não é que ele não está jogando bem. Ele não está jogando. É um mero telespectador dentro do campo. Talvez o único tão inoperante quanto o Léo seja Kleber do Inter. Impressionante, como o lateral do Flamengo não joga nada desde meio do ano passado. Só que este ano ele se superou. Não acerta um passe. Não acerta um cruzamento. Não ganha uma dividida. Não cobre espaços. Não marca. Simplesmente, não faz nada. E no jogo de hoje contra o Santos a deficiência ficou latente. O Flamengo não tem mais jogada pela direita. Willians tenta ajudar, o Sheik também, mas não adianta. Na hora que o Léo pega na bola, quando ele consegue dominar, a jogada morre. Sempre. Ele não acerta uma......
Até quando, Léo? Até quando?
Quanto ao jogo, foi mais ou menos. Devagar quase parando os dois times se apresentaram no primeiro tempo. Muitos passes errados e muitos volantes em campo não deixavam o jogo fluir. No segundo tempo os erros de passe diminuiram e jogo melhorou, um pouco. E em erro de passe, o Santos abriu o placar, em uma bola defensável, e desligou-se do jogo. O Flamengo, aos trancos e barrancos, foi pro ataque e em duas falhas virou o jogo. Não apresentou um bom futebol o time da Gávea. Sem opções de ataque e vivendo de chutões, o Flamengo terá dificuldades de sonseguir algo neste Brasileirão. Uma coisa é certa: este sistema de jogo do Flamengo, que privilegia os laterais (quando jogam) está falido. Esta, além de barrar o Léo, é mais uma dificuldade que terá de enfrentar o novo treinador.
Já o Santos, Luxa terá muita dificuldade. O time é fraco, especialmente a defesa. Precisa de reforços urgente se tiver qualquer pretensão no campeonato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário